(...) "entregava a pobre ao dono, tal como a encontrava- viva ou morta. Nunca um gesto sequer de piedade. Disso peseva-lhe agora a consciência. Se estavam de ponta-de-asa, as desgraçadas fugiam, gemiam, quase tinham voz de gente a pedir compaixão. Nem a alma lhe bolia. A esse respeito, fora sempre surdo e cego. Muitas vezes pensava s não seria por essa razão que lhe acontecera a desgraça (...). Ninguém as faz que as não pague..."
Miguel Torga, Bichos
Esta é sempre minha e tua minha riqueza :)
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=Rat3sLxpfo0
«Há amores assim
Que nunca têm início
Muito menos têm fim
Na esquina de uma rua
Ou num banco de jardim
Quando menos esperamos
Há amores assim» *