terça-feira, 13 de janeiro de 2009
"Mestre, meu mestre querido"
"Mestre, meu mestre querido!
Coração do meu corpo intelectual e inteiro!
Vida da origem da minha inspiração!
Mestre, que é feito de ti nesta forma de vida?
....
Mestre, meu mestre!
Na angustia sensacionalista de todos os dias sentidos,
Na magoa quotidiana das matemáticas de ser,
Eu, escravo de tudo como um pó de todos os verbos,
Ergo as mãos para ti, que estas longe, tão longe de mim!
Meu mestre e meu guia!
A quem nenhuma coisa feriu, nem doeu, nem perturbou,
Seguro como um sol fazendo o seu dia involuntariamente
Natural como um dia mostrando tudo,
....
.... Que triste a grande hora alegre em que primeiro te ouvi!"
(Álvaro de Campos – Odes) Fernando Pessoa
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Começei agora a ler o teu blog.
ResponderEliminarTou a gostar; muito interessante.
Mas, que tal um texto da tua autoria?
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Espero que gostes... e comentes!